Acredite no seu sonho, lute por ele, e quando tiver a oportunidade aproveite como se fosse um momento único em sua vida, e acredite ele pode não ser único, mas vai ser inesquecível. Heitor Levinski.

Chame o sucesso para fazer parte de sua vida. Acredite no seu potencial criador, seja inovador, treine sua mente para vencer, estipule metas e, principalmente, lute por seus ideais. Flávio Souza.

Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante. Charles Chaplin

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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Fazer o Bem aumenta a resistência


Fazer o bem aumenta força de vontade e resistência, indica estudo

Realizar ações claramente boas ou más elevou resistência de voluntários em estudo americano

Uma nova pesquisa realizada pela Universidade Harvard indica que ações morais podem aumentar a capacidade humana de exercer força de vontade e a resistência física. Participantes do estudo que realizaram boas ações - ou que apenas imaginaram-se ajudando outros - foram mais capazes de executar tarefas que requeriam resistência física.

A pesquisa, publicada no periódico Social Psychological and Personality Science, mostra ainda que praticar más ações aumenta a força física.

O pesquisador Kurt Gray, doutorando de Psicologia em Harvard, explica que esses efeitos podem ser um tipo de profecia que se autorrealiza.

"As pessoas veem os que fazem o bem ou o mal como tendo mais eficácia, mais força de vontade e menos vulnerabilidade ao desconforto", disse Gray. "Ao encarar a si mesmos como boas ou más, as pessoas encarnam essas percepções, tornando-se de fato mais capazes de esforço físico".

O trabalho de Gray indica que talvez não sejam as pessoas mais dotadas de força de vontade que são capazes de heroísmo, mas que atos heroicos estimulem essa qualidade.

"Gandhi ou madre Teresa podem não ter nascido com um autocontrole extraordinário, mas talvez tenham vindo a possuí-lo depois de tentar ajudar os outros", disse Gray, que chama o efeito de "transformação moral".

Ele diz que esse efeito pode ter implicações na vida prática - por exemplo, talvez seja útil ajudar os outros antes de se submeter a uma prova de força de vontade, como fazer dieta. "talvez o melhor jeito de resistir aos doces no trabalho seja doar os trocados para uma caridade", sugere.

Boas ações também poderiam ser usadas como terapia auxiliar para ansiedade e depressão.

As ideias de Gray se baseiam em dois estudos. No primeiro, participantes receberam 1 dólar e podiam ficar com ele ou doá-lo para caridade. Em seguida, pediu-se que suportassem um peso de 2,5 kg pelo máximo de tempo que pudessem. Em média, os que doaram o dinheiro conseguiram segurar o peso por 10 segundos a mais.

Em um segundo estudo, participantes seguravam um peso enquanto escrevia histórias onde ajudavam outros ou prejudicavam outros ou não tinham nenhum impacto sobre outras pessoas. Nesse caso, os benfeitores resistiram mais tempo que os neutros, mas menos que os malfeitores.

"Seja você herói ou vilão, parece haver poder em ações morais", disse Gray.

Fonte: estadao.com.br

História de Superação



Laís Mota e Heloisa Aline Oliveira

Ana Luiza, no complexo esportivo do Ibirapuera, em São Paulo: “Corri contra o preconceito e venci!”
‘Correndo atrás dos sonhos Sempre gostei dos meus pés. Se eles já soubessem que caminho seguir, teriam me levado para longe quando minha mãe me abandonou, recém-nascida, na porta de uma instituição ligada à antiga Febem, em São Paulo. Era 1962. Fui deixada dentro de uma caixa de sapatos. Cresci com muitas crianças, mas sem nenhum amor. Na escola, só aprendi a alimentar o medo. Tenho medo de tudo: de carro, de gente, do escuro. Aos 10 anos, ainda estava na 1ª série. Sentia fome, não tinha vontade de estudar. Aos 18, fui encaminhada para meu primeiro emprego. Trabalhei cinco meses como empregada doméstica, mas a patroa não me pagava. Um dia em que ela não estava em casa, enchi várias malas com objetos de valor e fugi para o centro de São Paulo. Distribuí o que roubei para o povo que vivia na praça da República. “Comprei”, assim, lugar para morar.

Nas ruas, ninguém respeita as mulheres. Mendigos tentaram me estuprar, me bater. Para me proteger, simplesmente raspei os cabelos e me vesti de homem. Em pouco tempo virei líder de um bando de trombadinhas. Eles me chamavam de Tia Punk. Depois de um mês vagando pela cidade, descobri as drogas. No começo, sentia tanta fome e tanto frio que usava o que aparecesse: cola de sapateiro, benzina, gasolina... Com o tempo, essas drogas não me satisfaziam mais. Para mergulhar na cocaína, caí no crime.

Sustentar o vício era uma maratona: roubava comida, roupas, bolsas, ia até a boca, o ponto-de-venda, e trocava tudo por cocaína. Fui presa várias vezes, apanhei para entregar os traficantes, mas nunca falei nada. Eu só não conheço todas as delegacias de São Paulo porque minha especialidade era correr da polícia. Certo dia, em uma dessas “provas de longa distância”, parei em frente a uma loja de eletrodomésticos cheia de televisões na vitrine: em todas passava o filme CARRUAGENS DE FOGO, a história de dois corredores. Falei para os meninos do bando: vou correr assim. Um dos trombadinhas disse que, como eu era viciada em drogas, não conseguiria treinar. Respondi: “Se corro da polícia, também posso correr na rua”.

Com essa idéia na cabeça, “encomendei” equipamento para os amigos do bando, que assaltaram vários atletas. Aos 34 anos, com tênis, bermuda e camiseta roubados, comecei a treinar sozinha e fui parar na maratona de São Paulo. No final dos 42 quilômetros da prova, eu finalmente me encontrei. Era aquilo que eu queria. Mas, para correr, não podia me drogar: passei dias rolando na calçada, amargando a abstinência e as contusões.

Em 1998, eu morava sob as marquises próximas do Parque do Ibirapuera e passei a correr lá. Achava que era invisível para as pessoas da sociedade, mas alguém me enxergou. Era o dr. Fausto Cunha (na época, secretário de Esportes da Prefeitura). Ele percebeu que a corrida podia me recuperar. Me levou para um alojamento de atletas, me ofereceu abrigo, tratamento para conseguir deixar o vício, comida. Adoro ele e sua esposa, visito a casa deles, até Natal eu passo lá.

No início, o técnico Wanderley Oliveira não acreditou em mim. Disse que só ia me treinar se eu largasse todas as drogas, me cuidasse e me dedicasse muito. Sempre cumpri tudo o que prometi. O mais difícil era vencer o meu medo. Nunca aprendi a receber carinho, era arisca como um bicho. Por causa disso, ganhei da turma da corrida o apelido de Animal. E eu treinei como um animal. Corri contra tudo: contra o preconceito, a tristeza, o vício. Sofri demais com o rigor exigido pelo esporte, mas valeu a pena. Cada gota de suor na pista era a minha glória na linha de chegada.

Aos 40 anos, bati dois recordes brasileiros, nos 800 e 1,5 mil metros. Em 2006, venci a meia maratona de Santiago, no Chile; na Argentina, fui a terceira colocada na meia maratona de Buenos Aires. Percorri o Brasil inteiro graças a alguns patrocínios, à ajuda de tantos amigos e, principalmente, aos meus pés.

Sobrevivo por causa deles e das premiações. E ainda me perguntam se venci na vida! Comecei a vencer quando ninguém mais acreditava em mim e agora, aos 46 anos, não penso em parar. Tenho sonhos e pressa de seguir em frente. Ainda moro no abrigo da Prefeitura. Quero uma casinha para mim, mesmo que seja de um cômodo só, sem banheiro. Basta um canto para acomodar todas as minhas centenas de medalhas.

A primeira que ganhei pendurei no pescoço daquele amigo das ruas que dizia que eu não era capaz de correr sem ter uma arma apontada para mim. Provei a ele que eu posso. Para mim, não preciso provar mais nada.
ANA LUIZA DOS ANJOS GARCÊZ, 45 ANOS, ATLETA

Como a sua empresa pode ajudar?


Nossas parcerias com empresas respondem às necessidades da infância brasileira por meio de diversas formas de apoio. Cada empresa participa ativamente de nossos projetos, tornando-se assim, reconhecida pela comunidade como uma Empresa Socialmente Responsável. Para isso, a empresa pode ajudar:
  • Nossas parcerias com empresas respondem às necessidades da infância brasileira por meio de diversas formas de apoio. Cada empresa participa ativamente de nossos projetos, tornando-se assim, reconhecida pela comunidade como uma Empresa Socialmente Responsável. Para isso, a empresa pode ajudar:
     
     
     
    • Tornando-se uma Empresa Amiga SOS, com uma contribuição financeira mensal que apoia a manutenção do atendimento a cerca de milhares crianças, adolescentes e jovens.
     
     
    • Desenvolvendo uma parceria de Marketing Relacionado à Causa - MRC : uma aliança comercial entre as marcas que busca alavancar negócios para a empresa e mobilizar recursos para a nossa causa.
     
     
    • Oferecendo apoio institucional, através de: ◦ Ações com funcionários, dia do voluntário e recrutamento de Amigos SOS.
    ◦ Divulgando nosso trabalho para clientes e fornecedores.
    ◦ Inserção de anúncios em nossa Revista do Amigo, nossa publicação trimestral.
     
    • Doação de produtos e/ou serviços que são fundamentais ao gerenciamento e desenvolvimento de nossos Programas e Projetos.
     
     
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    http://www.sosbrasil.org.br/projetos/

Um Lar

Acolhimento

Serviço de proteção integral às crianças, adolescentes e jovens que por motivo de risco (negligência, discriminação, abuso e exploração) tiveram seus vínculos familiares fragilizados ou rompidos.

Cada núcleo familiar é composto por até nove crianças, irmãos biológicos ou não, de diferentes idades e de ambos os sexos. A mãe social (cuidadora residente) é responsável pelo cuidado e projeto de vida de cada criança e jovem.

As crianças são encaminhadas pelas autoridades da Infância, os irmãos biológicos não são separados. A Organização detém a guarda provisória e excepcional das crianças adolescentes e jovens a ela confiada.

Numa unidade de acolhimento são garantidos seus direitos básicos como: alimentação, educação, saúde, lazer e o direito à convivência familiar e comunitária.

No núcleo familiar as crianças crescem e aprendem juntas, compartilham responsabilidades, trabalham conflitos e limites da vida cotidiana, na perspectiva de um desenvolvimento integral. Os núcleos familiares estão inseridos no meio comunitário, onde crianças, adolescentes e jovens têm a oportunidade de participar ativamente da realidade local.

A profissão de mãe social é regulamentada e registrada pela Lei nº. 7.644, de 18 de dezembro de 1987, esta profissional trabalha para o desenvolvimento de cada criança a ela confiada, proporcionando a segurança, o amor e a estabilidade que cada uma necessita.  Essa profissional capacitada em cuidados infantis administra o lar com autonomia, dá orientação e respeita a origem familiar, as raízes culturais e a religião de cada um. Cada núcleo familiar possui suas próprias características, ritmo e rotina.

Nosso programa está embasado nos principais documentos de garantia de direitos da criança e do adolescente, fomentando e fiscalizando o cumprimento da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças, de 1989, e do que prevê a legislação brasileira no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de julho de 1990. Recentemente, o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC), para que todas as crianças, adolescentes e jovens sejam “sujeitos de direitos” em todos os espaços na sociedade.

Advocacy


Pelo direito à convivência familiar e comunitária

“Na minha juventude sonhei com uma revolução que mudasse e melhorasse o mundo!” Hermann Gmeiner

O que é Advocacy?
Advocacy é um conjunto de ações estratégicas e planejadas, que visam influenciar a formulação, a aprovação e a execução de políticas públicas por meio do trabalho em redes, mobilização da mídia e outros espaços.

Estratégia de Advocacy da Aldeias Infantis SOS Brasil
Incidir na legislação e nas políticas públicas com foco na promoção, defesa e garantia ao direito à convivência familiar e comunitária através de estratégias de articulação, representação, participação e controle, visando que crianças e adolescentes tenham um ambiente familiar e comunitário protetor, que assegure o seu pleno desenvolvimento.

Marcos de Referência
Esta estratégia de mobilização pública e incidência política da Aldeias Infantis SOS Brasil baseia-se nos principais documentos da garantia de direitos da criança e do adolescente, fomentando e fiscalizando o cumprimento da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Crianças, de 1989, e do que prevê a legislação brasileira no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de julho de 1990, Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC), de dezembro de 2006, Lei n. 12.010/09 (conhecida como “Lei da Convivência Familiar e Comunitária”), destaca-se a tentativa de aperfeiçoamento da sistemática prevista para garantia do direito à convivência familiar a todas as crianças e adolescentes, assegurando a orientação, apoio e promoção social da família natural, excetuada absoluta impossibilidade, em decisão judicial fundamentada.

Sobre o direito à convivência familiar e comunitária
A convivência familiar e comunitária é um direito fundamental de crianças e adolescentes garantido pela Constituição Federal (artigo 227) e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em seu artigo 19, o ECA estabelece que toda criança e adolescente tem direito a ser criado e educado por sua família e, na falta desta, por família substituta.
O direito à convivência familiar e comunitária é tão importante quanto o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à liberdade. A nossa constituição diz que a “família é a base da sociedade” (art. 226) e que compete a ela, ao Estado, à sociedade em geral e às comunidades “assegurar à criança e ao adolescente o exercício de seus direitos fundamentais” (art. 227).
O §8º do artigo 226 da CF também determina que o Estado deve dar assistência aos membros da família e impedir a violência dentro dela. O artigo 229 diz que “os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade”.
Quando a família, ao invés de proteger a criança e o adolescente, viola seus direitos, uma das medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 101) para impedir a violência e a negligência contra eles é o acolhimento em alguma modalidade definida pelasOrientações Técnicas dos Serviços de Acolhimento. Esta decisão é aplicada pelo Conselho Tutelar por determinação judicial e implica na suspensão temporária do poder familiar sobre crianças e adolescentes em situação de risco e no afastamento deles de casa.
De acordo com os artigos 22 e 24 do Estatuto, a medida extrema de suspensão do poder familiar deve ser aplicada apenas nos casos em que, injustificadamente, os pais ou responsáveis deixarem de cumprir os deveres de sustentar e proteger seus filhos, em que as crianças e adolescentes forem submetidos a abusos ou maus tratos ou devido ao descumprimento de determinações judiciais.
O acolhimento institucional deve ser uma medida excepcional e provisória e o ECA obriga que se assegure a “preservação dos vínculos familiares e a integração em família substituta quando esgotados os recursos de manutenção na família de origem” (artigos 92 e 100). Nesta hipótese, a lei manda que a colocação em família substituta se dê em definitivo, por meio da adoção ou, provisoriamente, via tutela ou guarda (artigos 28 a 52 do ECA), sempre por decisão judicial.

Atualmente
A organização está presente em mais de 110 assentos em conselhos e fóruns de direitos no país, destaca-se aqui a participação no Conselho Nacional da Criança e do Adolescente (CONANDA).
Para os próximos anos 2014 -2015 a Aldeias Infantis SOS Brasil promoverá uma Campanha Nacional com o foco nas Diretrizes da ONU para o Cuidado Alternativo de Crianças e Adolescentes, das seguintes estratégias:
a) Desenvolvimento de um Assessment (Avaliação das Políticas Públicas e práticas dos serviços de acolhimento no país);
b) Plano de Comunicação e Mobilização;
c) Incidência no Congresso Federal (propostas de leis). Espaços na sociedade.
Clique aqui e saiba qual é o posicionamento da Aldeias Infantis SOS Brasil frente ao direito a convivência familiar e comunitária no país, apresentado no Fórum Mundial de Direitos Humanos.

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